sexta-feira, 19 de março de 2010

20tões ou 40tões?



Fiquei tão feliz quando li uma matéria há 1 ano atrás na Revista Galileu que falava sobre a tal “Geração Y”.

Depois de muito tempo sendo vistos como: distraídos, superficiais e até egoístas. Os valores morais, preocupação com o meio ambiente e a vontade louca de mudar o mundo não eram tão notados assim.

Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer. "Minha prioridade é ter liberdade nas minhas escolhas, fazer o que gosto e buscar o melhor para mim", é o discurso da maioria desses jovens. A insatisfação toma conta quando percebem que foram parar em algum lugar onde fazem algo sem o menor sentido ou que não acrescentará nada em sua vida.

Várias pesquisas apontam que essa tão falada “Geração Y”, está conseguindo mostrar seu valor, está dominando o mercado de trabalho.

Que orgulho de pertencer fazer parte de trupe.

Quando eu menos espero me deparo com a seguinte matéria no G1.com: “Mercado quer profissional acima dos 40 com experiência, dizem especialistas”.

Nada contra os 40tões, mas “cá pra nós”. Essa coisa metódica, unilateral, é coisa do passado. Vivemos em um mundo tão moderno, tão aberto. Os caras cresceram em uma época turbulenta, golpes militares, ditadura, repressões. Cada um no seu lugar.

E agora o que fazer? Continuamos tentando mudar o mundo, nos preocupamos com o meio ambiente e andamos no rítimo do Planeta?

Ou...

Ficamos atrás de uma mesa, fechamos a cara pra tudo e pra todos, nos tornamos metódicos, e contribuímos para o retrocesso da humanidade?



[Post ao som de Raul Santos Seixas - Eu sou egoísta]

1 comentários:

Lorena Fernandes disse...

Demais meu gurí. Se o mercado não quiser abrir as portas, não faz mal. Na nossa geração. A gente não entra. Arromba!

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