segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Automatização do varejo brasileiro ainda é baixa


O varejo brasileiro ainda precisa avançar muito na questão de automação. Esse fato é ilustrado por pesquisa realizada pela Bematech em parceria com a Opinião Consultoria que apontou que apenas 31,6% do comércio do país está automatizado, quando considerada a utilização combinada de hardware e software de gestão.

Entretanto, o relatório mostrou um cenário promissor, com a intenção das empresas em se automatizar. Tanto que dentre os não automatizados (68,4%), 69% pretendem avançar no investimento em soluções de automação nos próximos anos. Entre as soluções de tecnologia utilizadas pelos estabelecimentos, destacam-se impresso fiscal, citado por 42% dos entrevistados, e software de gestão, mencionado por 47%.

De acordo com a pesquisa, 42% dos entrevistados afirmaram usar impressora fiscal no estabelecimento, seguidos por 47% que possuem software de gestão. O relatório apontou ainda que com alta automatização despontam os postos de gasolina, seguidos dos segmentos de calçados e cosméticos/higiene. Já entre os menos automatizados, figuram os estacionamentos e as óticas.

O levantamento mostrou, por fim, que para 31% dos respondentes, o principal impacto da adoção de ferramentas de automação é a agilidade nos processos, seguido de melhoria de controle da gestão (15%).


Fonte: TI Inside

quarta-feira, 27 de julho de 2011

E-mail Marketing: Sistema Opt-In e Opt-Out



Durante minha leitura rotineira sobre Novas Mídias, Marketing, Shopping Center e afins , me deparei com um artigo muito interessante sobre E-Mail Marketing, trata alguns detalhes e explica com clareza os dois modos de envio que temos para esta ferramenta, o sistema Opt-In e Opt-Out.


Após a leitura, aumentou ainda mais minha certeza de que muita gente ainda está trabalhando de forma incorreta e como é dito ao fim do artigo, pelo Dr. Danilo Augusto Davanzo, da CAMARGO & ARAÚJO, “Cabe frisar ainda que o escopo de toda empresa ao cogitar entrar nesse sistema publicitário é a satisfação do consumidor e sua fidelização. Para tanto, nada parece mais eficiente do que, em primeiro lugar, tratar dignamente os seus direitos”.


Espero que seja o conteúdo seja válido. Boa leitura.


A ausência de legislação específica sobre o assunto não é razão para deixar de se ater às imposições da vigente Lei nº. 8.078/90, o Código de Defesa do Consumidor.


O marketing eletrônico, imerso no paradoxo da facilidade e eficiência das publicidades enviadas por e-mail e o desprazer do consumidor em receber os chamados spams, criou a figura do e-mail marketing, que nada mais é que a tradicional mala direta, só que virtual, com prévia anuência do consumidor em receber a publicidade.


O sistema opt-out de envio é aquele onde o consumidor é inserido numa lista de “alvos” da empresa, recebe a publicidade eletronicamente e tem a possibilidade de ser excluído desse mailing list se assim requerer. Já a via do opt-in é inversa, nela, o consumidor aceita previamente e por escrito ser incluído nos cadastros dos fornecedores que lhe interessam receber publicidades, filtrando antecipadamente ofertas que certamente rejeitariam.


Já avançada no tema, a Europa, mesmo ainda que por Diretiva Parlamentar, regulamentou a privacidade e a comunicação eletrônica, impedindo o uso do sistema opt-out, por entender desrespeitoso à privacidade do consumidor.


No âmbito nacional, apresenta-se equivocado entender que ambas as modalidades são aceitas meramente pelo fato de o Brasil não possuir lei específica sobre o Direito Eletrônico, pois o Código de Defesa do Consumidor preenche as lacunas que muitos entendem existir.


Qualquer tipo de envio de correspondência indesejada em excesso em que o recipiente sinta-se invadido em sua privacidade é passível de indenização pela própria Constituição Federal, nos termos do artigo 5º, inciso X. Contudo, o que se apresenta hoje em dia como o maior perigo de violação do ordenamento jurídico nacional não é apenas o envio da correspondência, mas sim, a forma como foram obtidos os dados de endereço eletrônico do consumidor ou do chamado público alvo.


O artigo 43, §2º da lei consumerista regula esse lado da moeda quando dispõe que “A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele”. Ou seja, nada pode ser enviado ao e-mail do consumidor sem sua anuência pelo simples fato de que o fornecedor de produtos e serviços somente pode ter acesso aos dados eletrônicos dos consumidores que anuíram ou requereram integrarem esse chamado mailing list.


Esses dados, diferentemente dos números de RG, CPF e endereço de cobrança, por exemplo, não são obrigatórios para a efetivação da transação comercial, são chamados de dados sensíveis e, portanto, somente poderão ser armazenados com o expresso aceite do consumidor, e claro, a destinação que será dada à eles deverá ser expressa de forma clara e ostensiva, para que o próprio assinante julgue se está disposto a aceitar seus termos.


Desta forma, não há como defender que o sistema opt-out é regular no Brasil, pois, mesmo datado de 1990, o Código de Defesa do Consumidor já estabelecia por conceito qual tratamento deveria ser dado às comunicações que viriam a ser desenvolvidas no futuro, como é o caso do e-mail marketing. Ademais, a proteção ao consumidor é extensa suficiente para estabelecer ainda que, mesmo tendo aceitado integrar os cadastros da empresa, o consumidor deverá ter sempre à sua disposição a possibilidade de ser excluído do mailing, inclusive com a mesma facilidade que entrou.


Assim, podemos concluir que o envio de publicidade ao consumidor deve ser guiado pelo opt-in e, em todas as mensagens enviadas aos anuentes, é necessário constar o opt-out para garantir seu livre arbítrio. O que não é permitido e não pode ser admitido é o uso exclusivo da modalidade opt-out.


Cabe frisar ainda que o escopo de toda empresa ao cogitar entrar nesse sistema publicitário é a satisfação do consumidor e sua fidelização. Para tanto, nada parece mais eficiente do que, em primeiro lugar, tratar dignamente os seus direitos.


Fonte: Revista ALSHOP, Ed. 192, Jul 2011. www.alshop.com.br

domingo, 8 de maio de 2011

Experience, Valor, Marca, enfim Shopping!


Há muito tempo não venho aqui expor minha opinião sobre alguns assuntos, mesmo atrasado, vamos colocar em prática o plano de ação 2011, voltar a escrever é um dos itens. Então, vamos lá.

Shopping Center (SC), de acordo com nossa querida e sempre requisitada Wikipédia, se trata de “um espaço planejado sob uma administração centralizada, composto de lojas destinadas à exploração comercial e à prestação de serviços, sujeitas a normas contratuais padronizadas, para manter o equilíbrio da oferta e da funcionalidade, procurando assegurar convivência integrada.” Parece chato não é mesmo?

Saindo do site de pesquisa, vamos até o shopping. Chegando lá, a primeira vista temos uma grande caixa de concreto recheada de várias caixas de vidro contendo nada além de produtos a serem consumidos.

Uma das grandes falhas de muitos SC é de não se enxergar como um produto de fato. Dependem da força e dos valores das marcas que compõe o seu mix, ao invés de se posicionar de forma diferente, buscar agregar esse valor primeiramente em sua bandeira, no seu slogan, mostrar para o consumidor que visitar uma loja lá existente é segundo plano, deve ser atraído primeiramente pela “A Magia dos Shoppings – Paco Hunderhill” (não resistir, impossível não linkar esse tema com um trecho deste livro) – “À primeira visão de qualquer shopping, perguntamo-nos o que há de errado com a arquitetura dos shoppings de um modo geral. De fora, ele não nos dá idéia do que há lá dentro. O que certamente não é nada bom. Parece que seus construtores não pensaram muito nas formas do edifício aos olhos do comprador que se aproxima. Ninguém se deu ao trabalho de criar algo que diga shopping, muito menos que o diga com clareza, elegância e de maneira, e de maneira interessante”.

Os SC’s precisam antes de tudo, antes mesmo de expor na sua fachada as marcas lá existentes, precisam proporcionar experiência para o cliente, promover um estimulo diferente, algo além de Produto, Preço, Praça e Promoção (Kotler que me perdoe).

Nos últimos anos, é fato que as ações de marketing vêm seguindo uma linha de individualização do relacionamento, deixando de lado o apelo massificado. As grandes empresas não poupam investimentos para obterem sistemas mais precisos de CRM, buscando a quebra de paradigmas existentes numa sociedade cada vez mais heterogenia.

Vem crescendo o número de empresas que estão investindo no Marketing de Experiência para compor as ações de relacionamento. Esse tema deve ser tratado com bastante cuidado e urgência, o perfil do consumidor mudou, está mudando cada vez mais rápido.

Como um Shopping Center que sempre foi conhecido e solicitado de acordo com as lojas que compõe seu mix, pode trabalhar a linha do Experience e agregar valor a sua marca?


[Post ao som de Franz Ferdinand - Send Him Awa]

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Portal Shopping realiza 1º FlashMob Dance de Goiás




Já havia postado antes sobre Flash Mob, essas aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social.


Goiânia ainda não está no ranking dos grandes realizadores de Flash Mob, ainda mais quando se trata de um Flash Mob Dance.


Mas...... O PORTAL SHOPPING não levou o retrospecto em consideração e realizou o 1º FLASH MOB DANCE DO ESTADO DE GOIÁS.


Foi muito bacana, utilizamos a musica “The Sound”, da dupla americana Mary Mary, bastante animada e de ritimo com influencias sessentistas.


Vale muito a pena conferir o video.


[Post ao som de Mary Mary – The Sound]

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Portal Collection



O melhor da moda passa pelo Portal Shopping:

2º Portal Collection: o mundo fashion todo para você!

O Portal Shopping promove no dia 23 de setembro (quinta) a segunda edição do Portal Collection, um super desfile que irá mostrar em primeira mão a coleção primavera/verão 2010/2011 de algumas lojas do seu mix. Participação especial do ator Cláudio Heinrich e da ex-BBB Fani Pacheco

O Portal Shopping já está em clima de festa e com tudo pronto para agitar o universo fashion na próxima quinta (23 de setembro), data em que acontece a segunda edição do Portal Collection. O evento começa a partir das 20h30, no estacionamento coberto do Portal Shopping e a entrada é franca. O desfile é uma super produção que apresenta ao público a coleção primavera/verão 2010 de oito lojas presentes no mix do mall. Nas passarelas, as lojas Jean Darrot, Bambinos, Ana Clara, POPMIX Sanozama, Sonho dos Pés, Flávios e TACO mostram suas tendências e novidades para a estação. A noite conta com a presença ilustre do ator Cláudio Heinrich e da ex-BBB Fani Pacheco.

Sucesso de público e crítica, o primeiro grande desfile de moda do Portal Shopping, realizado em 2009, superou todas as expectativas. Para esta segunda edição a perspectiva é ainda mais ambiciosa: “estimulado pelo interesse e participação do público na primeira edição, o Portal Shopping está otimista para promover o segundo Portal Collection. O segmento de moda em Goiás se projeta de forma cada vez mais autônoma e criativa. Com o Portal Collection queremos criar uma plataforma eficiente para a divulgação e visibilidade deste prolífero segmento. Este ano estamos ansiosos para recepcionar um público ainda maior, já que a entrada será franca, com intuito de democratizar o mundo da moda”, destaca Marcelo Krob, Superintendente do Portal Shopping.

Cláudio Heinrich
O Portal Collection traz um super convidado que promete arrancar suspiros da plateia feminina. Cláudio Heinrich começou sua carreira na televisão aos dezesseis anos, como paquito no show da Xuxa. Mais tarde, atuou em telenovelas da Rede Globo, iniciando a carreira de ator com Malhação, em 1996. Cláudio é, talvez, o rosto mais conhecido do antigo grupo. Em 2000 fez “Uga Uga” (Rede Globo) e em 2005 transferiu-se para a Rede Record, onde fez as novelas “Prova de Amor”, “Caminhos do Coração” (2007), "Os Mutantes" (2008) e mais recentemente, “Bela, a Feia”.

O ator, que adora comida japonesa, tem ascendência suíça. Pratica surfe e windsurf e tem como hobbies cantar e tocar violão, chegando inclusive a gravar um CD com onze faixas, sendo uma de sua autoria. Em 2005 foi para Rede Record, onde fez Prova de Amor. Cláudio também participou de filmes infantis e apresentou o programa “Globo Ecologia” durante seis anos, época em que se dedicou aos estudos na área.

Fani Pacheco
Fani Pacheco é formada em Direito e ficou conhecida nacionalmente por sua participação na sétima edição do reality show Big Brother Brasil (Rede Globo). Em 2008, estreou no teatro com a peça "Ox Exculaxados", com direção de Chico Anysio.

Fez participações nos programas "Turma do Didi", "Casseta e Planeta Urgente", "Fantástico", "Zorra Total", "Domingão do Faustão" e "Altas Horas", todos da Rede Globo e na série do canal Multishow "As Pegadoras", além de diversas participações em rádios e jornais. Em março de 2007, fez um dos mais acessados ensaios da história do site Paparazzo. Nesse mesmo ano, foi Capa da Playboy de abril. Em 2009, Fani lançou seu primeiro livro, intitulado Diário secreto de uma ex-BBB: A história é minha, conto pra quem eu quiser!, pela editora Nova Razão Cultural.

Serviço:
2º Portal Collection - Presença especial do ator Cláudio Heinrich e de Fani Pacheco (Ex – BBB).
Data: 23 de setembro, quinta-feira
Horário: a partir das 20h30
Convites: entrada franca
Local: Estacionamento Coberto do Portal Shopping
Avenida Anhanguera com a Perimetral Norte (ao lado do Terminal Pe. Pelágio). Fone: (62) 3299-8533
http://www.portalshopping.com.br/
Fonte: Site do Portal Shopping

domingo, 22 de agosto de 2010

Vídeo pra ouvir, música pra ver!




Alguns vídeos publicitários se destacam pela trilha sonora, que acaba ficando conhecida como "a música daquele comercial da marca ou produto x". Quando a música é boa, o impacto e a atratividade são bem maiores. O telespectador fica na expectativa pela próxima exibição, comenta com os amigos, e até mesmo faz buscas na internet pra descobrir o nome da canção e do artista.

Para definir a trilha, o pessoal da criação pode encomendar uma composição sob medida ou utilizar faixas já existentes de artistas famosos ou ainda desconhecidos. Depende do orçamento, do objetivo da comunicação, do conceito, da mensagem e sensações passadas pela letra e pelo som. Na maioria dos casos, a trilha encaixa em uma idéia já existente. Em outros, a idéia se desenvolve a partir da música.

O comercial "Pepsi Refresh Anethem", é case!

A Pepsi ataca com o clássico do Bob Dylan, “Forever Young”, em uma versão criada em parceria com will.i.am, líder do Black Eyed Peas.


É mais um filme que fala do choque de gerações e de como cada uma delas mudou o mundo a sua maneira. O comercial coloca lado a lado elementos culturais e comportamentais de cada época.


A fórmula, de comercial de época e culto de gerações passadas, já foi bastante utilizada. Acontece que nesse caso a mistura foi mais do que apropriada, da escolha dos protagonistas até as cenas selecionadas.




Post ao som de Psycho Killer – Talking Head

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Magia DEVASSA



Não foram 2 ou 3 pessoas que me abordaram pra questionar: “Por que você nunca mais falou de cerveja, campanhas e tals?”.

Tudo igual. Campanhas sempre seguindo a mesma linha, as vezes parece ser novidade, daí quando a gente menos espera, está lá, o velho clichê das ações de cerveja. Se eu não gostasse tanto de futebol, cerveja e mulher (não necessariamente nessa ordem), não teria saco pra assistir, quem dirá escrever sobre.

Mas, os Anjos da Cevada ouviram minhas preces.

Foi até engraçado. Minha prima um dia falou:

- Tomei a melhor cerveja do mundo, olha pra mim que você saberá o nome dela, tomei lá no Rio de Janeiro. Sabe qual é, anh?
- Pervertida, disse Eu.

- Quase. DEVASSA!

Desde sempre dei muito valor às “cervas” regionais, me sinto mais importante ao tomá-las, geralmente tem um sabor diferenciado, um rótulo mais legal, os locais onde são vendidas são bem mais aconchegantes, em fim, me trás uma nostalgia que não tem como explicar agora, pois estou em frente ao PC (acreditem), concreto em minha volta, tudo bem que tem café, quando eu falar da STARBUCKS até que vai, tem até uma maquina dessas de datilografia, mas não é essa nostalgia que estou falando.

Estou falando da nostalgia do bom e velho samba, das mesas altas feitas de madeira, do velho moço com um violão de cordas de náilon, trajando branco, com um ar de “preto veio” e patoá no pescoço, mandando sempre uma canção pra mulherada que passa na calçada, mas vendo SEMPRE o mesmo rosto, em todas que lhe dão um sorriso, e quando ele lembra, ele dá mais um gole. Tristeza? Não! Com certeza não, após o gole, o sorriso, o brilho e o olhar abobado ao ajeitar o chapéu. Com um forte dedilhar puxa o refrão, solta a voz, ela dobra a esquina, a música rola solta e todos no mesmo frenesi conclamam o mesmo “pedido final: não deixa o samba morrer, não deixa o samba acabar, o morro foi feito de samba, de samba prá gente sambar”.

Essa DEVASSA tem o poder. Viram, por que só agora conseguir postar algo sobre cerveja?

Tudo isso por que “só” li um artigo sobre uma de suas estratégias de relacionamento, em parceria junto às Lojas FARM no Rio de Janeiro.


“Em 2009, a Devassa, disponibilizou geladeiras com os produtos durante o verão e inspirou a coleção “Coisa Nossa”, que tinha a ver com hábitos brasileiros, como o samba e o futebol. Por essa ligação da cerveja com o futebol, a Devassa volta às Lojas Farm durante a Copa junto com a coleção desenvolvida especialmente para o evento”. Fonte: Mundo do Marketing.
Pra completar, ela vem em 3 versões, Morena, Loira e Ruiva, o que organiza minha lista de preferências citada acima (risos).




[Post ao som de Maria Rita - Não deixe o samba morrer]