Há muito tempo não venho aqui expor minha opinião sobre alguns assuntos, mesmo atrasado, vamos colocar em prática o plano de ação 2011, voltar a escrever é um dos itens. Então, vamos lá.
Shopping Center (SC), de acordo com nossa querida e sempre requisitada Wikipédia, se trata de “um espaço planejado sob uma administração centralizada, composto de lojas destinadas à exploração comercial e à prestação de serviços, sujeitas a normas contratuais padronizadas, para manter o equilíbrio da oferta e da funcionalidade, procurando assegurar convivência integrada.” Parece chato não é mesmo?
Saindo do site de pesquisa, vamos até o shopping. Chegando lá, a primeira vista temos uma grande caixa de concreto recheada de várias caixas de vidro contendo nada além de produtos a serem consumidos.
Uma das grandes falhas de muitos SC é de não se enxergar como um produto de fato. Dependem da força e dos valores das marcas que compõe o seu mix, ao invés de se posicionar de forma diferente, buscar agregar esse valor primeiramente em sua bandeira, no seu slogan, mostrar para o consumidor que visitar uma loja lá existente é segundo plano, deve ser atraído primeiramente pela “A Magia dos Shoppings – Paco Hunderhill” (não resistir, impossível não linkar esse tema com um trecho deste livro) – “À primeira visão de qualquer shopping, perguntamo-nos o que há de errado com a arquitetura dos shoppings de um modo geral. De fora, ele não nos dá idéia do que há lá dentro. O que certamente não é nada bom. Parece que seus construtores não pensaram muito nas formas do edifício aos olhos do comprador que se aproxima. Ninguém se deu ao trabalho de criar algo que diga shopping, muito menos que o diga com clareza, elegância e de maneira, e de maneira interessante”.
Os SC’s precisam antes de tudo, antes mesmo de expor na sua fachada as marcas lá existentes, precisam proporcionar experiência para o cliente, promover um estimulo diferente, algo além de Produto, Preço, Praça e Promoção (Kotler que me perdoe).
Nos últimos anos, é fato que as ações de marketing vêm seguindo uma linha de individualização do relacionamento, deixando de lado o apelo massificado. As grandes empresas não poupam investimentos para obterem sistemas mais precisos de CRM, buscando a quebra de paradigmas existentes numa sociedade cada vez mais heterogenia.
Vem crescendo o número de empresas que estão investindo no Marketing de Experiência para compor as ações de relacionamento. Esse tema deve ser tratado com bastante cuidado e urgência, o perfil do consumidor mudou, está mudando cada vez mais rápido.
Como um Shopping Center que sempre foi conhecido e solicitado de acordo com as lojas que compõe seu mix, pode trabalhar a linha do Experience e agregar valor a sua marca?
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